Curte cozinhar? Saiba como montar uma ilha

A ilha é um acessório para um bom cozinheiro, neste artigo trago indicações

Ilha

Image by Solomon Rodgers from Pixabay
Cozinha

As ilhas de cozinha, são balcões, normalmente possuem longa escala e se encontram ilhadas ao meio do espaço do imóvel, daí o nome. Elas servem para muitas coisas, com elas você pode cortar temperos, carnes e preparar toda a comida sem sobrecarregar a pia. Entretanto, no Brasil, a ilhas tem sido consideradas artigos de luxo devido a muitas vezes serem caríssimas e pequenas. Se espera comprar um modelo grande, esteja preparado para desembolsar aproximadamente 2 mil reais.

Sumário

1- Mesa-ilha gourmet

Ilha
Ilha Gourmet

Este é um dos modelos de Mesa possíveis de se encontrar no Brasil. Se por uma lado a mesa é elegante, por outro possui grande praticidade. Esta não é o conjunto mais famoso então recomendo procurar em sites de comércio variado como mercado livre e em especializados como madeira-madeira.

2- Bancada Bartira Gourmet

Bartira

Diferente do que se costuma entregar, esta bancada tem gavetas e portas com compartimento interno. Assim, você consegue fazer a comida e guardar o material no mesmo local.

A cozinha com ilha, além de ser hoje uma tendência na arquitetura , é ideal para cozinhar pertinho da família ou dos amigos. O móvel fica isolado no meio do ambiente, assim permite que as pessoas circulem livremente por todos os lados da bancada, entretanto tudo depende do tamanho da bancada e de sua cozinha. Use a criatividade  com uma bancada livre, assim a cozinha com ilha oferece muitos recursos para você usar toda sua criatividade. Nessa área, você pode:  – Apoiar os utensílios de cozinha e colocar os itens de decoração.  – Instalar o fogão, cooktop e a pia.  – Pensar em novos espaços de armazenamento, como armários e gavetas.  – Realizar as refeições, com banquetas distribuídas ao redor do móvel.

De onde surgiu?

O conceito da ilha começou em 1800, onde uma casa tradicional europeia geralmente tinha uma mesa de trabalho em frente à lareira ou fogão. Na década de 1930, Franklin Lloyd Wright projetou uma cozinha para um cliente cujo desejo era ter uma cozinha que a deixasse em contato com seus convidados enquanto preparava a refeição. A arquitetura na década de 1940 tendia a mover a cozinha para o centro da casa e lá víamos balcões de cozinha que se abriam para o resto da casa “controlando todas as atividades”.

Ilha

A década de 1960 viu a introdução de um dos tesouros da culinária da América, o de Julia Child. O conceito de Julia era trabalhar no centro de culinária e poder conversar com seus convidados simultaneamente. O contador funcionava como uma estação de trabalho e um palco. A década de 1970 continuou a trazer o conceito de plantas abertas e começamos a ver mais da ideia de ter zonas de trabalho na ilha. A década de 1990 nos apresenta a Food Network e o fascínio pela culinária profissional. As cozinhas americanas tornam-se mais “profissionalizadas”.

Nova mudança

Os anos 2000 mudaram tudo. Neste momento, as pessoas estavam pedindo para maximizar o uso das ilhas, incluindo pias, lava-louças, intervalos e refrigeradores sob balcão. Assim, isso nos deixa até hoje, onde na maioria das vezes a ilha deve estar livre de atividades de cozinha e pia e usada exclusivamente para um espaço de trabalho e reunião. Muitas vezes projetado para criar uma sensação de mobiliário solitário.

A cozinha moderna não só cresceu com os tempos – ela também foi completamente realocada. Nos anos 1800, foi empurrado para a parte de trás da casa e para longe do salão e sala de jantar, onde os convidados podiam ser encontrados.

Entretanto, esse foi um movimento calculado: as cozinhas não foram construídas para entretenimento, mas para a função. Eram espaços escuros e barulhentos cheios de cheiros, panelas barulhentas, bancadas sujas e um fogão a lenha que tendia a funcionar como uma fornalha.

Rumo ao Futuro

Ao apagar a linha que dividia a seção de serviço do resto da casa, a cozinha começou a mudar de significado. Ele foi movido para a frente da planta baixa, onde a dona de casa poderia fazer parte da ação, mesmo quando eles fizeram o assado de domingo ou mexeram com uma nova receita de cozimento. Isso deu um novo valor à ilha – tornou-se mais convidativo. Não era mais apenas uma estação de trabalho.

Entretanto, após a guerra, os Estados Unidos voltassem suas vistas para o futuro e todas as suas possibilidades de alta tecnologia. Com a Corrida Espacial, o Sputnik e computadores do tamanho de salas de conferência, a tecnologia era enorme e havia um novo foco em trazer inovação para a casa e facilitar o trabalho de uma dona de casa. Com cafeteiras, máquinas de lavar e micro-ondas, a cozinha não era mais sinônimo de trabalho dolorido pelas costas.

A ilha tornou-se uma parte ainda mais central da cozinha na década de 1960, quando The French Chef, de Julia Childs, estreou em 1963. Ver Julia adicionar seus palitos de manteiga enquanto estava em sua ilha na TV mudou as percepções das pessoas sobre o espaço do balcão em um local onde você poderia aprimorar suas habilidades culinárias, se divertir experimentando novas receitas e impressionar seus convidados com aperitivos sofisticados.

Essa ideia de que cozinhar era divertido e algo que você queria compartilhar com outras pessoas só progrediu nos anos 80 e 90, quando a tarefa se tornou menos um “dever de dona de casa” e mais um passatempo. A ilha realmente começou a se transformar em um local aconchegante.

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